sábado, 13 de março de 2010

Desafio SEBRAE 2010

Então, as inscrições para o DS (para os íntimos) 2010 começaram!! Recebi o e-mail da minha querida sócia Rosy, do DS 2009, me lembrando.


 


Gente, participar do DS é uma experiência maravilhosa!! É um aprendizado que você não encontra em sala de aula alguma! São apenas 5 jovens tentando fazer com que sua empresa nesse mercado louco (e virtual) do desafio. Vale a pena as horas gastas, quebrando a cabeça calculando a taxa de desconto do produto. Ano passado fomos a Art Brinquedos, com o produto de brinquedos artesanais. Esse ano só sabemos que o produto trata-se de instrumentos musicais. Quer saber mais sobre o assunto? Acesse o site do Desafio SEBRAE >>> www.desafio.sebrae.com.br E para pegar altas dicas com os veteranos acesse a Comunidade do Orkut Eu participo do Desafio SEBRAE.

Termino o post agradecendo aos meus queridos sócios do ano passado (Ge, Mi e Rosy) que me proporcionaram momentos inesquecíveis. Simplesmente amo vocês tá?
Equipe Coração Nordestino pra sempre!!!



quarta-feira, 10 de março de 2010

Sete Minutos


Ao falar-se em comunicação, emissor, receptor, imagina-se muitas vezes o processo entre duas pessoas ou até mesmo entre o orador e seu público, porém destacando apenas o emissor, ou seja, aquele que dita e fala mais alto.

Ao assistir ao filme Sete Minutos, descobre-se que o processo de comunicação é muito mais abrangente e envolve elementos que muitas vezes não são fáceis de se compreender, ou até mesmo são imperceptíveis.

Em seu discurso, o ator como primeiro emissor declama seu discurso, esperando a compreensão através do silêncio do público, o qual vos fala. Do outro lado a platéia, 1148 pessoas, dito como receptores, do qual espera-se apenas o ato de ouvir.

Ora, afinal público são pessoas!! É simples e pura física: ação e reação. O psíquico, o cultural, o social, vem atuar no processo de comunicação, podendo se tornar fatores de interferência no meio deste processo. Tosses, rangidos, atitudes não esperadas do público, podem ser vistas como dificultadores da comunicação no filme, como também o fato do ator não querer fazer o papel de receptor.

A priori, pensa-se que quando se está num palco, há apenas um emissor e não um receptor, contudo no próprio texto, pode-se ouvir que “a platéia pulsa, ela sente...” e ao sentir, ela reage, e o ator não estava preparado para decodificar as mensagens que algumas pessoas da platéia transmitiam, mesmo sem querer, a todo o momento.

O ator, como emissor, usava de palavras para codificar sua mensagem e transmiti-la ao público, que ao decodificá-la, cada um entendia a seu modo, de maneira diferente. Alguns compreendiam, outros não. Afinal, é o risco de quem fala a muitos ao mesmo tempo. A platéia ao receber a mensagem, responde imediatamente ao seu emissor, através de gestos e atitudes. No geral, pode-se afirmar que só houve comunicação entre ator e platéia, quando estes fizeram o uso das palavras. Quando uma pessoa codificou seus atos em versos causou então o entendimento de ambos.

Em vista dos fatos, pode-se afirmar que o processo de comunicação é uma troca mútua, que se modifica e se adequa no momento que se existe um feed back. Sete Minutos é o retrato daquilo que acontece, não só no teatro, mas na vida, onde as pessoas estão tão ocupadas, mergulhadas em suas próprias “peças” que não sobra tempo para viver a comunicação com quem está ao seu redor, ou às vezes esquece que se comunicar não é apenas falar, é sentir e agir.

Texto para Análise Fílmica - Comunicação Empresarial
Faculdade São Miguel
Por Dayse Mendes de Andrade